Se tem algo que veio para ficar é a distribuição de investimentos em estratégias de marketing e as expectativas da mídia paga em 2024 traduzem muito bem isso. Dentre as discussões que teremos neste novo ano será o uso eficiente dos vídeos curtos, agora também disponíveis no YouTube.
Não basta produzir bons conteúdos para engajar, é necessário pagar por isso e quando o assunto é monetizar as redes sociais entendem bem. A grande maioria das empresas já sabe que para conquistar bons resultados na internet, visibilidade e até mesmo captar leads é fundamental explorar os diferentes canais e atender as necessidades de seu público e as redes sociais se aproveitam desta necessidade de testar e fidelizar transformando todo e qualquer movimento nas plataformas em oportunidade de publicidade.
E qual a nova disputa na mídia paga em 2024?
A guerra pelo domínio do conteúdo em formato curto está cada vez mais difícil. Enquanto o TikTok prende seu público – em especial os mais jovens – em caóticos segundos de conteúdo, os demais players observam e aprendem que o que vale é “mais por menos”.
Assim, o YouTube, a gigante plataforma de compartilhamento de vídeos da Google, não está ficando para trás e traz para seu espaço o YouTube Shorts.
Durante a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2023, o Google revelou que o YouTube Shorts viu seu número de espectadores mensais saltar para mais de 2 bilhões, um aumento significativo em comparação com os 1,5 bilhão do ano anterior.
Enquanto o próprio CEO do YouTube afirma que “não deixa seu filho assistir vídeos curtos”, negócios são negócios: a plataforma está fazendo um movimento estratégico para conquistar uma fatia maior desse mercado em rápido crescimento. Parte disso é a mídia paga, mais barata e eficiente que no TikTok.
Os primeiros testes de anúncios no YouTube Shorts mostram que preços de clique e alcance na plataforma são até 50% menores do que no TikTok, dados da pesquisa recente da agência Precise.TV.
Tempo de visualização conta, afirma pesquisa
Além disso, outro ponto importante de embate entre as redes é o tempo de visualização. Os resultados demonstram que o Shorts também gerou visualizações 22% mais longas em testes feitos com anúncios de Shorts para a fabricante de tênis Asics, Moose Toys e outros clientes, em um experimento exclusivo no YouTube.
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Em resumo, os anúncios do TikTok custam em média US$ 8 por mil visualizações (CPMs), enquanto os anúncios do Shorts custam cerca de US$ 4, em média – afirmam marcas analisadas em entrevista ao portal AdAge.
A disputa pela liderança das redes sociais promete ser longa e uma coisa não pode ser deixada de lado: trabalhar com conteúdos orgânicos. Embora esta frente de marketing tome mais tempo para gerar resultados, é uma excelente maneira de manter seu negócio visível em resultados de buscas por mais tempo e com custo zero.
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